Futebol
Claudio Adão: Ex-jogador fala em entrevista um pouco sobre a sua saúde e aposentadoria:
Valmir Moratelli, enviado a Miami (EUA)
O sol forte da manhã de Miami Beach não desanima Claudio Adão, que cumpre todo dia, rigorisamente, sua rotina de exercícios. Mesmo sob um calor que beira dos 40 graus, deste verão americano. Aos 55 anos, o ex-atacante joga futebol e corre na praia por pelo menos duas horas diarias. Aposentado desde 1997, morador da zona sul do Rio, Claudio está na cidade da Flórida acompanhando sua mulher, a produtora Paula Barreto, que preside o júri do "Brazilian Film Festival of Miami".
“Quando me perguntam qual é o segredo para manter o pique, respondo que não me considero aposentado. Nunca parei de me exercitar. Meu corpo sempre esteve acostumado a exercícios. Se eu paresse do nada, isso iria me causar danos sérios de saúde”, diz ele, improvisando dribles com uma bola de futebol americano.
A reportagem do iG conversou com o ex-jogador que em mais de 15 anos de carreira, passou por nada menos que 27 clubes, incluindo seis anos ao lado de Pelé, no Santos; cinco com Zico no ataque do Flamengo e dois com Roberto Dinamite, no Vasco. É com propriedade de entendedor do futebol e de todos os ingredientes que incluem o esporte,que Claudio comenta um pouco sobre sua aposentadoria:
“A herança de um jogador de futebol são a artrose e dores infinitas nos joelhos. Se ele não pensar em fazer uma boa poupança, não vai ter moleza depois que parar de jogar. O conselho que dou a todos estes meninos que estão começando é que devem pensar no futuro. Apliquem suas economias, porque o tempo passa rápido”.
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