O filme baseado em fatos reais conta a história da professora novata Erin Gruwell que assume uma sala de aula no meio de uma guerra de gangues na cidade de Los Angeles, motivada pelas tensões raciais. A faixa etária dos adolescentes é de 14 e 15 anos, a professora chega cheia de planos para a nova turma, mas seus planos são frustrados, ela chega a ficar sozinha na sala de aula.Mas Erin não desiste e chega em sala de aula com uma proposta de trabalho que se indentifique com os alunos.Nesse trabalho cada uma pode contar suas angústias, seus medos, suas mágoas e que os afligem, com isso Erin acaba ganhando a confiança dos alunos e supera a maior dificuldade.
Esse filme foi assistido em sala de aula, onde podemos perceber que se quisermos realmente mudar algo nós conseguiremos, basta persistir e superar muitos obstáculos que virão.
Mostra também o resgate da valorização da educação, o que nosso Brasil precisa muito e nossos governantes só prometem e não cumprem, mostra que é possível ensinar sem ser ditador, a integração entre os alunos, "o respeito" adquirido pelo simples fato de pensar, entender e compreender o mundo, a história!
Uma educação que não exercita o ato de pensar, com todos os seus riscos, além da própria ausência de pensamento, tem como efeito o não comprometimento, o não tomar decisões, ou não se responsabilizar por elas. “A tarefa fundamental do pensar é descongelar as definições que vão sendo produzidas, inclusive pelo conhecimento e pela compreensão e que vão sendo cristalizados na história. A tarefa do pensar é abrir o que os conceitos sintetizam, é permitir que aquilo que ficou preso nos limites da sua própria definição seja liberado. É livrar o sentido e o significado dos acontecimentos e das coisas da camisa-de-força dos conceitos” (CRITELLI, 2006, p. 80).
É preciso, portanto, criar dispositivos – como ler, escrever, falar elaborado – que “operem como obstáculo para que aqueles que não se decidiram a ser maus não cometam maldades” (CORREIA, A. 2006, p. 50).
Todos somos atores de nossa vida, mas nem sempre podemos ter sua autoria. O pensar [e o escrever] favorece a autoria da existência. (Dulce Critelli, 2006. )
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